116. sou pretinha, tão docinha,
o regalo dos pastores.
Prendem a mim os rebanhos,
vão falar aos seus amores.
Solução: A amora
117. Eu sou a flor da horta,
meu perfume não é mau.
Faço sopa e acepices,
vou á mesa com bacalhau.
Solução: a couve-flor
118. sei trepar como um gato,
espreito seja o que for.
Subo ás árvores e paredes,
cubro a casa do meu senhor.
Solução: a hera da parede
119. quando eu já
for velhinha,
fico toda carcomida.
Mesmo assim não
estou sozinha,
a muitos eu dou guarida.
Solução: o tronco da árvore
120. Sou rainha dos jardins.
É assim este meu jeito.
Ficam as pessoas mais jovens,
quando me põem ao peito.
Solução: a rosa
121. quando o vento está cansado,
sobre mim vem balouçar.
Ondulam as minhas espigas,
parecem as ondas do mar.
Solução: a seara
122. Sou uma erva rasteira,
sem dúvida a mais danada.
E todos fogem de mim,
com medo da minha picada.
Solução: o abrolho
123. Embalaste-me ao nascer,
sem ti não podia viver.
Tudo me dás, criatura!
Grande amiga não me deixas,
vais comigo pra sepultura.
Solução: a árvore
124. Nas hortas sou bem regado,
para crescer repolhudo.
Faço a cobiça da praça.
Sem mim qualquer cozido,
ficaria só, sem graça.
Solução: o repolho
125. Eu sou um grão pequenino,
pra melhor eu sou torrado,
depois de passar a bica,
por todos eu sou beijado.
Solução: o café
126. Como se chama a planta,
mesmo á beira dos caminhos,
que nos dá tão francamente,
seus frutos pretos, docinhos?
Solução: a silva
127. Sou uma flor agigantada,
meu óleo tem bom sabor.
Com o olho sempre no sol,
desde que nasce até se pôr.
solução: a couve-flor
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