quinta-feira, 7 de outubro de 2010

116. sou pretinha, tão docinha,
o regalo dos pastores.
Prendem a mim os rebanhos,
vão falar aos seus amores.

Solução: A amora

117. Eu sou a flor da horta,
meu perfume não é mau.
Faço sopa e acepices,
vou á mesa com bacalhau.

Solução: a couve-flor

118. sei trepar como um gato,
espreito seja o que for.
Subo ás árvores e paredes,
cubro a casa do meu senhor.

Solução: a hera da parede

119. quando eu já
for velhinha,
fico toda carcomida.
Mesmo assim não
estou sozinha,
a muitos eu dou guarida.

Solução: o tronco da árvore

120. Sou rainha dos jardins.
É assim este meu jeito.
Ficam as pessoas mais jovens,
quando me põem ao peito.

Solução: a rosa

121. quando o vento está cansado,
sobre mim vem balouçar.
Ondulam as minhas espigas,
parecem as ondas do mar.

Solução: a seara

122. Sou uma erva rasteira,
sem dúvida a mais danada.
E todos fogem de mim,
com medo da minha picada.

Solução: o abrolho

123. Embalaste-me ao nascer,
sem ti não podia viver.
Tudo me dás, criatura!
Grande amiga não me deixas,
vais comigo pra sepultura.

Solução: a árvore

124. Nas hortas sou bem regado,
para crescer repolhudo.
Faço a cobiça da praça.
Sem mim qualquer cozido,
ficaria só, sem graça.

Solução: o repolho

125. Eu sou um grão pequenino,
pra melhor eu sou torrado,
depois de passar a bica,
por todos eu sou beijado.

Solução: o café

126. Como se chama a planta,
mesmo á beira dos caminhos,
que nos dá tão francamente,
seus frutos pretos, docinhos?

Solução: a silva

127. Sou uma flor agigantada,
meu óleo tem bom sabor.
Com o olho sempre no sol,
desde que nasce até se pôr.

solução: a couve-flor


Nenhum comentário:

Postar um comentário